23 de abril de 2018

Não-sei

Vivo um grande estado de não-sei que parece não caber em mim. Ainda assim é familiar.

Há o peso como se o corpo pertencesse a um lugar onde não está... Pura gravidade retida na pele que me faz cair. Há transparentes gotas que brotam da terra fértil do meu olhar. E cegam. Há impulsos pulsivos pulsantes. Também um estar só, que racionalmente se sabe diferente, mas no atravessamento da vida não se encontra.

Sei que é preciso cuidar do não-sei. E sei que numa quarta-feira, numa caminhada pra casa... Ganhei um sonho pela primeira vez. Sorrio.